segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Futebol


Dragão na elite e o novo ‘fim’

Com dois títulos importantes como clube amador, o Pouso Alegre Futebol Clube se profissionalizou novamente em 1984. Essa segunda fase profissional tinha como objetivo o retorno do rubro-negro a Segunda Divisão do Campeonato Mineiro e quem sabe o acesso a elite do futebol estadual. E isso se concretizou pouco tempo depois.

Em 1988, o PAFC alcançou o seu maior objetivo com profissional, o acesso a elite do Campeonato Mineiro. Mas, essa conquista veio de forma sofrida. A última partida daquele certame ficou conhecida como "A Batalha de Três Corações", pois aquele jogo não teve fim e o resultado - que favorecia o PAFC - só saiu meses depois, já em 1989, após intervenção judicial. Com o acesso garantido na justiça, o PAFC fez sua estréia na Primeira Divisão do Mineiro, com o campeonato já em andamento. Com isso o rubro-negro teve que fazer muitas partidas em pouco espaço de tempo - chegou a jogar três vezes por semana. Mas, mesmo assim o time do PAFC conseguiu manter-se na elite do futebol mineiro.


E foi em 1990, que o PAFC realizou o seu maior feito no futebol profissional. Disputando o Campeonato Mineiro da Primeira Divisão, com 18 equipes, alcançou a quinta colocação, com um time que será lembrado por todos: Paulo César; Edvaldo, César, Zigomar e Nonato; Alcinei, Paulo da Pinta e Fernando Baiano; Heleno, Carlão e Anderson. Com esse elenco, o Dragão conseguiu feitos históricos, como a vitória sobre o Atlético Mineiro em pleno Mineirão, no dia em que o Galo completava 82 anos.

Com a falta de apoio e estrutura, foi difícil o PAFC manter aquele elenco supervalorizado e o time foi se desfazendo. Nos campeonatos seguintes, o time perdeu pouco a pouco a sua identidade e em 1992, despediu-se da elite mineira. Disputou o Módulo II até o ano de 1998 e foi nesse mesmo ano em que se licenciou da Federação Mineira de Futebol, ficando inativo até 2009, quando voltou à Segundona do Mineiro, chegando ao hexagonal final.

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