O sonho de conquistar a Taça Minas-São Paulo de Futsal, na
cidade de Paraisópolis, chegou ao fim para a PA Pneus na noite desta
segunda-feira (21). A equipe pousoalegrense enfrentou os donos da casa, a Auto
Escola São José, pelas quartas de final, e depois de um empate em 4 a 4 no
tempo normal, perdeu nos pênaltis por 5 a 4. No entanto, o duelo ficou marcado
por acontecimentos extraquadra, que paralisaram o jogo por mais de 30 minutos.
A PA Pneus abriu 3 a 0 ainda na primeira etapa, com Tchonda,
Carlos e Jander, mas cedeu o empate no segundo tempo. Há poucos minutos para o fim
do jogo, Vinny colocou a equipe pousoalegrense à frente do placar novamente: 4
a 3. Revoltados com o resultado, os donos da casa foram para cima da arbitragem
reclamar do lance, o que inflamou os torcedores nas arquibancadas do ginásio
poliesportivo “Professor Helcias Rocha”.
Latas e garrafas foram arremessadas para a quadra, chegando
a atingir juízes e até mesmo os jogadores da PA Pneus. Sem policiamento, o
duelo das quartas de final foi paralisado até ter condições de voltar a ser
disputado. Com os ânimos controlados, a arbitragem retomou a partida, sem
expulsar os jogadores da Auto Escola São José que iniciaram a confusão,
permitindo que a equipe igualasse o marcador no último minuto.
E nas penalidades, os donos da casa levaram a melhor e
venceram por 5 a 4, eliminando a PA Pneus de mais uma Taça Minas-São Paulo de
Futsal. “Foi o melhor jogo da PA Pneus este ano. Jogamos muito, mas
infelizmente não conseguimos parar o adversário e caímos nos pênaltis”, comenta
o goleiro Tchurly, que temeu pela integridade física dos atletas
pousoalegrense. “Se tivéssemos ganho o jogo, talvez não sairíamos inteiros da
cidade”, completa.
Um comentário:
Fala Carlos, tudo bem?
Então, eu estava no poliesportivo e discordo com em alguns pontos do texto.
A confusão começou, não porque os jogadores estavam inconformados com o placar do jogo, mas, sim, em razão de dois erros da arbitragem: um cartão amarelo dado ao jogador de Paraisópolis, e a autorização de cobrança de falta, por um dos juízes, quando o goleiro de Paraíso ainda arrumava a barreira (lance que ocasionou o 4º gol de PA.
Não presenciei nenhum tipo de objeto sendo jogado na quadra, tanto nos jogadores de PA, quanto na arbitragem.
Abraço.
Filipe
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